Os Drones foram idealizados para fins militares, inspirados na bomba alemã V1, e nos aeromodelos rádio controlados. Foram criados com a intenção de serem usadas em missões muito perigosas para serem realizadas por seres humanos, apoio aéreo, atividades de patrulhamento, entre outros. Além de sua finalidade para espionagem.

 Os VANTS foram utilizados pela primeira vez pelo governo americano em 1959, em missões de espionagem, mas só fora admitida a sua utilização bem como a sua fabricação pela Força Aérea Americana em 1973.

 Em 1994 os Estados Unidos começaram a desenvolver drones carregados com armas, com o desenvolvimento do Predator. Oficialmente o governo americano lista o ataque ao Afeganistão, em 2001, como a primeira utilização de um drone em combate militar.

 A partir de então, seu uso aparece diversas vezes ligados a ataques ao Paquistão, no Iêmen, na Somália, no Afeganistão e nos territórios palestinos. Muitos desses ataques não sendo oficiais e não admitidos pelo governo.

 Atualmente a sua produção é bastante incentivada, principalmente pelo governo americano, onde 51 estados já possuem exemplares. Porém empresas de outros países já os produzem, incluindo brasileiras.

Historia no Brasil

 

O primeiro exemplar produzido em território nacional foi o BQM1BR, fabricado pela extinta CBT (companhia brasileira de tratores), que funcionava com propulsão a jato e servia como alvo aéreo, realizou seu primeiro voo em 1983.

 Outro modelo que se tem conhecimento é o Gralha Azul, produzido pela Embravant. Esse modelo chegou a realizar alguns voos. Possuía uma envergadura de 4 metros e autonomia de 3 horas. Era controlado por rádio controle.

 A partir do ano 2000, quando os VANTS ganharam notoriedade mundial, empresas brasileiras  também investiram na sua fabricação. O primeiro fora o Projeto ARARA (Aeronave de Reconhecimento Autônoma e Remotamente Assistida), utilizada na agricultura de precisão e desenvolvida pela AGX tecnologia junto com o Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 A AGX continua fabricando VANTs para o setor elétrico, de meio ambiente, segurança pública e defesa.

 Em 2009 deu-se início ao projeto VANT-SAR entre as empresas AGX, Aeralcool e Orbisat, financiado pela Inep, em 2010. o projeto da aeronave Tiriba, pela AGX e o INCT-SEC, que acabou resultando na primeira aeronave de propulsão elétrica com tecnologia 100% nacional.

 Em 2012 a Flight Tecnologies, uma empresa brasileira localizada no Centro Tecnológico de São José dos Campos e que atua na área de defesa e segurança aeronáutica, venceu a licitação da aeronáutica para a produção de um VANT de decolagem e pouso automático, com o investimento de R$4,5 milhóes, financiados pela Finep.

 Em Santa Maria - RS, a FAB passou a fabricar VANTs produzidos pela AEL, subsidiária de Elbit Systems, maior empresa privada na fabricação de Drones de Israel. Fazendo parte de um acordo de R$48 milhões firmado com o Brasil em 2010, esses VANTs serão utilizados em grandes eventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

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